Amores reais
Amar não é facil. Acho bonito a ideia de um amor tranquilo com sabor me fruta mordida mas não muito quando a ansiedade é a doença do século, não muito com tanto estimulo o tempo todo pra ser e fazer tantas coisas e não muito quando somos um universo encontrando o outro. Todo dia que levanto da cama, quem levanta comigo é alguém novo. Eu também. Novas questões, novos desejos, novos sentimentos e consequentemente novas formas de lidar com tudo isso. Formas que nem sempre se encontram.
Estamos hoje em um desencontro. Não por falta de amor, não por falta de desejo que outro fique bem. Mas por falta de fé no sentido que fazemos um ao outro no formato que adotamos. Sim, isso é um desabafo! E o compartilhamento de um amor real. No final do ano serão 4 seguidos de parceria. Com muitos erros e acertos e agora, algumas coisas simplesmentem nos sugerem que talvez o mundo tenha algo além de nós dois pra viver quando o assunto é relacionamento.
Enfim, não chamaria de ponto final. Não sou do tipo que dá pano pra manga pro Bauman. Amores líquidos sim! Mas na minha teimosia vou coletando as gotas, tentando consolidar tudo no copo da segurança de uma vida à dois saudável e equilibrada. Nem sempre consigo, mas em geral faz sentido. Já dizia o chorão: Tudo que o Bauman fala sobre os jovens não é sério.
Muitos sabem: Ano passado um errou, dois sofreram, e hoje tudo está, digamos assim; "adaptável". Plástico... Moldável. Considero tudo, reflito sobre mim, sobre ele, sobre o modelo monogâmico burguês construído para o acúmulo e segurança de capital rs. E sobre meus anseios bregas e convencionais para o futuro. Deus me ajude! Não quero estragar nada. Nem para os outros nem pra mim. Tenho a sorte de contar com alguém infinitamente incrível, um homem que admiro muito. E também comigo, que mereço ser feliz e que não sou um robô, portanto tenho minhas questões.
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